Olá, amantes da filosofia!
Se vocês chegaram até aqui é porque já abriam o coração para a sabedoria.
E abriram também a razão, necessária para compreender o que se passa quando se ama.
Nossa reflexão sobre o que é o amor nos trouxe a mais uma reflexão conceitual: o amor platônico.
Platão (427 a.c - 347 a.c.) é um dos maiores filósofos da Grécia Antiga e seu pensamento participa da estrutura da cultura clássica ocidental com influência determinante até hoje.
Sobre o amor, Platão legou o que podemos chamar de um tratado e a partir dele a expressão "amor platônico" se popularizou.
Mas, mesmo que tenhamos conhecimento da expressão, sabemos o que significa?
Uma dica: Eros manifesta-se admirando o físico e se bem conduzido passa a admirar o espiritual.
Agora, vamos ao problema proposto em aula: ao saber da paixão dela por ele, Leanderson respondeu que sente por ela amor platônico e ela ficou insegura. O que ele sente por ela?
Leia o texto "Amor platônico?" (clique aqui nesse link) e responda no caderno a questão passada em aula.
Conteúdo e atividade serão avaliados.
Boa leitura!
Sua revista escolar de filosofia.
domingo, 5 de maio de 2019
quinta-feira, 7 de março de 2019
O ex-ministro da saúde e Platão: da pandemia à filosofia
ATIVIDADE 4 - AULA DIGITAL PROGRAMADA (ADP) PARA TERCEIROS ANOS.
Na segunda-feira (06/04) o ex-ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta anunciou ao país que permaneceria no cargo após rumores de que seria demitido no meio do combate à pandemia de Covid-19.
Para rebater as críticas da presidência da república ao seu trabalho, Mandetta recorreu à filosofia e citou a alegoria da caverna, de Platão.
Veja como a filosofia é fundamental nas horas críticas!
Mas, por que o político recorreu a esse texto de Platão?
Como estamos vendo, Platão foi discípulo de Sócrates e sua filosofia aprimora o pensamento de seu mestre na busca pela verdade e pelo modo justo de viver, de fazer as coisas amparado na ciência e não no "achismo".
Vamos em frente, então.
André Comte-Sponville resume a filosofia dizendo que se trata de pensar a vida e viver o próprio pensamento.
Mas, esse viver não é isolado, apartado do mundo, desconectado da humanidade com seus problemas e soluções, tristezas e alegrias.
A vida autêntica se dá no encontro com o outro, nos relacionamentos, na troca de conhecimento e de afetos.
Sócrates viveu assim sua filosofia: sempre no encontro, no convívio e no diálogo construtivo procurando saber o essencial para viver do jeito certo.
Sua jornada o levou à profundidade da alma humana para de lá extrair a verdade em forma de conceito, aquela ideia acabada e perfeita de algo significativo para o homem, para sua vida ser a realização do seu próprio pensamento esclarecido, "descontaminado" de incoerências e por isso livre de erros da opinião.
A filosofia é libertadora.
Para Sócrates, uma vida sem filosofar é uma vida indigna de se viver.
Viver sem filosofar é viver sem viver por completo porque é viver na prisão da ignorância, principalmente se for voluntário, algo indigno ao homem, portador de uma inteligência que o pode conduzir aonde outros seres não podem ir: o mundo da verdade, o mundo do conhecimento verdadeiro.
Então, há dois mundos: o mundo da aparência conhecido pelos sentidos e o mundo da essência conhecido pela razão.
Sócrates, que nada deixou escrito, fala pela boca de Platão.
No diálogo A República, Sócrates usa de uma alegoria, a que foi usada pelo ministro Mandetta, para ilustrar sua imagem do que é a atividade do filósofo.
Vamos à atividade?
Nela você vai conhecer:
- mais do estilo literário-filosófico de Platão;
- mais sobre a história da filosofia;
- um dos textos mais influentes do pensamento ocidental;
- o uso do mito pela filosofia;
- o sentido libertador da filosofia;
- o conflito entre opinião e conhecimento e sua relação com os valores morais.
Leia o texto, reflita sobre ele e depois responda as questões propostas.
Para ler o texto, clique sobre esse link: ALEGORIA DA CAVERNA.
Agora responda às questões abaixo.
1 - O que a caverna e as pessoas amarradas significam? Qual estágio ou tipo de conhecimento essa metáfora dos acorrentados representa?
2 - Quais as outras etapas do conhecimento figuradas na alegoria?
3 - O que o Sol representa? Por que ele ofusca a visão despreparada à luz?
4 - Os prisioneiros matariam quem quisesse libertá-los e essa é uma menção à morte de Sócrates. Por que isso aconteceria?
5- Para você, qual foi a intenção do ministro da saúde ao usar a alegoria da caverna rebatendo as críticas contra seu trabalho contra a Covid-19? Justifique.
6 - O que a alegoria da caverna ensina a respeito do conhecimento dos valores morais?
ENVIE SUAS RESPOSTAS PARA O E-MAIL
humanasisabel@gmail.com
Saia da caverna mas, #FiqueEmCasa!
Questões: Adaptadas de ARANHA, Maria Lúcia e MARTINS, Maria Helena. Filosofando. Moderna.
Imagens: Casa de Vidro, Pelerin
Luiz Henrique Mandetta - ministro da saúde |
Para rebater as críticas da presidência da república ao seu trabalho, Mandetta recorreu à filosofia e citou a alegoria da caverna, de Platão.
Veja como a filosofia é fundamental nas horas críticas!
Mas, por que o político recorreu a esse texto de Platão?
Como estamos vendo, Platão foi discípulo de Sócrates e sua filosofia aprimora o pensamento de seu mestre na busca pela verdade e pelo modo justo de viver, de fazer as coisas amparado na ciência e não no "achismo".
Vamos em frente, então.
André Comte-Sponville resume a filosofia dizendo que se trata de pensar a vida e viver o próprio pensamento.
Mas, esse viver não é isolado, apartado do mundo, desconectado da humanidade com seus problemas e soluções, tristezas e alegrias.
A vida autêntica se dá no encontro com o outro, nos relacionamentos, na troca de conhecimento e de afetos.
Sócrates viveu assim sua filosofia: sempre no encontro, no convívio e no diálogo construtivo procurando saber o essencial para viver do jeito certo.
Sua jornada o levou à profundidade da alma humana para de lá extrair a verdade em forma de conceito, aquela ideia acabada e perfeita de algo significativo para o homem, para sua vida ser a realização do seu próprio pensamento esclarecido, "descontaminado" de incoerências e por isso livre de erros da opinião.
A filosofia é libertadora.
Para Sócrates, uma vida sem filosofar é uma vida indigna de se viver.
Viver sem filosofar é viver sem viver por completo porque é viver na prisão da ignorância, principalmente se for voluntário, algo indigno ao homem, portador de uma inteligência que o pode conduzir aonde outros seres não podem ir: o mundo da verdade, o mundo do conhecimento verdadeiro.
Então, há dois mundos: o mundo da aparência conhecido pelos sentidos e o mundo da essência conhecido pela razão.
Sócrates, que nada deixou escrito, fala pela boca de Platão.
No diálogo A República, Sócrates usa de uma alegoria, a que foi usada pelo ministro Mandetta, para ilustrar sua imagem do que é a atividade do filósofo.
Vamos à atividade?
Nela você vai conhecer:
- mais do estilo literário-filosófico de Platão;
- mais sobre a história da filosofia;
- um dos textos mais influentes do pensamento ocidental;
- o uso do mito pela filosofia;
- o sentido libertador da filosofia;
- o conflito entre opinião e conhecimento e sua relação com os valores morais.
Leia o texto, reflita sobre ele e depois responda as questões propostas.
Para ler o texto, clique sobre esse link: ALEGORIA DA CAVERNA.
Agora responda às questões abaixo.
1 - O que a caverna e as pessoas amarradas significam? Qual estágio ou tipo de conhecimento essa metáfora dos acorrentados representa?
2 - Quais as outras etapas do conhecimento figuradas na alegoria?
3 - O que o Sol representa? Por que ele ofusca a visão despreparada à luz?
4 - Os prisioneiros matariam quem quisesse libertá-los e essa é uma menção à morte de Sócrates. Por que isso aconteceria?
5- Para você, qual foi a intenção do ministro da saúde ao usar a alegoria da caverna rebatendo as críticas contra seu trabalho contra a Covid-19? Justifique.
6 - O que a alegoria da caverna ensina a respeito do conhecimento dos valores morais?
ENVIE SUAS RESPOSTAS PARA O E-MAIL
humanasisabel@gmail.com
Saia da caverna mas, #FiqueEmCasa!
Questões: Adaptadas de ARANHA, Maria Lúcia e MARTINS, Maria Helena. Filosofando. Moderna.
Imagens: Casa de Vidro, Pelerin
Assinar:
Postagens (Atom)