Sua revista escolar de filosofia.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Citações e referências do trabalho científico

Ai, que loucura!

Como disse um dia a "pensadora" Narcisa Tamborindeguy, estudante.

Loucura fazer uma pesquisa científica e produzir um trabalho de conclusão de curso, o tal TCC.

É de fritar os neurônios elaborar o tema, delimitá-lo, criar a hipótese, a pergunta-problema, justificar, apresentar a metodologia, os instrumentos de coleta de dados... Cansei só de listar...

E ainda faltam coisas.

Entre elas, saber criar citações e referências, que precisam ser postas já no projeto de TCC quando se justifica, se dá os motivos de se querer investigar cientificamente determinado tema.

Vamos primeiro às citações.

Elas são essenciais à pesquisa.
Trazem credibilidade ao trabalho científico. Demonstram a seriedade da investigação, colaboram com as análises do pesquisador, confirmam ou contrariam pontos de vista epistemológicos, organizam as ideias e lógica do texto, trazem informações relevantes e fundamentais para o trabalho enriquecendo-o.

Por isto, devem estar nos elementos textuais do projeto e do TCC.

As citações podem ser curtas ou longas.

Curtas diretas; são aquelas que ocupam até três linhas do parágrafo e estão entre aspas porque são uma cópia do original. Exemplo: Conforme Santos (2013, p.24), "a internet é hoje uma fonte fundamental de informação."

Ou

A conclusão é de que "a internet é hoje uma fonte fundamental de informação." (SANTOS, 2013, p. 24).

Curtas indiretas: São aquelas em que o texto do pesquisador é escrito com suas próprias palavras, mas a ideia é igual a do autor original. Exemplo: Porque a internet é considerada uma forma essencial de obter informações. (SANTOS, 2013).

Citações longas: são aquelas que possuem mais de três linhas e assim vão em parágrafo próprio com formatação exclusiva.

Recuo de 4 cm
Fonte corpo 10
Espacejamento simples
Autor, ano e página no fim da citação entre parênteses: (SANTOS, 2013, p.24) 

Olha a foto ao lado pra ver como é.

Para saber mais, clique aqui.

Vamos às referências?!

São as apresentações da obras citadas, espécie de "endereço completo" das informações da pesquisa.

Referência é conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite a sua identificação individual. (NBR 6023, 2002, p. 2).

São várias as referências e elas são aplicadas a cada tipo de documento consultado.
Vamos ver algumas mais comuns, presumindo a rotina do público de Seminário Integrado.

(As exemplificações foram retiradas de documentos universitários disponíveis nos links, não citados para não poluir os exemplos) 

De livros físicos:

Autor. Título da obra, edição, quando houver, cidade, editora, ano da publicação.

Ex: DINA, Antonio. A fábrica automática e a organização do trabalho. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1987.

De artigos de jornais:

Autor do artigo. Título do artigo, subtítulo, quando tiver; título do jornal; local de publicação; data com dia, mês e ano; nome do caderno ou suplemento, quando houver; página ou páginas do artigo referenciado.

Ex: OLIVEIRA, W. P. de. Judô: Educação física e moral. O Estado de Minas, Belo Horizonte, 17 mar. 1981. Caderno de esporte, p. 7.

Artigos de periódicos da internet:

Autor. Título do artigo. Título da publicação seriada, local, volume, número, mês ano. Paginação ou indicação de tamanho. Disponível em:<aqui vai o endereço eletrônico>. Acesso em: data.

Ex: MALOFF, Joel. A internet e o valor da "internetização". Ciência da Informação, Brasília, v. 26, n. 3, 1997. Disponível em:<http://www.cienciaeinformacao.com.br/internet/pdf>. Acesso em: 18 maio 1998.

Quer saber mais

Clique aqui e veja outros modelos. 

Loucura, estudante!!

imagens: youtube, uol
fontes: ufsc, furb




quarta-feira, 17 de junho de 2015

Noções do texto 2 - Função referencial da linguagem

Uma das dificuldades de quem está iniciando no texto cientifico é trabalhar a linguagem apropriada.

Isto ocorre, geralmente, por falta de hábito em exercitar a função referencial ou denotativa da linguagem de maneira exclusiva. Significa que, mesmo que se produza textos com esta de função, ela não tem predominado.

Então, tem que treinar!

Mas, antes da dificuldade e de querer quebrar tudo, o negócio é dar uma olhada atenta nas características da linguagem referencial para lembrar aquilo que foi estudado em Língua Portuguesa.


Depois é só partir para a redação do projeto e da pesquisa do Seminário Integrado.

Faz assim: clica aqui, ó e acessa um site sobre o assunto.

Belê?!

imagem: qualeolink

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Noções do texto científico: Seminário Integrado

Turmas 204, 205 e 304!

Preparados para trabalhar?!


Claro, né!

Cada um está indo ao encontro de um tema que gosta e vai sentir grande alegria em ter novos conhecimentos. 

Acorda, ae!


Vamos sistematizar mais nosso processo para ficar legal!

Agora, um pouco de redação científica.
Ela exige domínio da informação.

Significa que ela está amparada em dados levantados pelo pesquisador, sejam eles mensuráveis em quantidade ou sejam conhecimentos adquiridos na investigação por meio de obras consultadas. É o que se chama de elementos quantitativos e qualitativos.

Deste modo, o texto científico não contém opiniões do pesquisador, preconceitos, senso comum.

Mas, contém afirmações concluídas a partir da pesquisa. Estas afirmações pretendem ter validade científica e devem ser justificadas pelas referências citadas na pesquisa.

O que isto quer dizer?

Que o pesquisador investiga autores que trabalharam o mesmo assunto e vê o que foi dito. Este conhecimento garante que o conteúdo da pesquisa não foi tirado somente da cabeça do estudante que faz a pesquisa. E as partes de livros ou outras fontes citadas no trabalho devem trazer as referências, que são o nome do autor, ano da obra e página. Ao longo do estudo vamos ver como se faz isto.

O texto do trabalho científico deve ser:

- coerente: ter uma sequência de ideias conforme o que foi proposto já no resumo do trabalho, lá no início dele e que serve de apresentação ao leitor;
- objetivo: ir direto ao ponto ao afirmar, sem frases longas ou artifícios de linguagem que escondam a precisão do que se está dizendo e apoiar tudo o que se escreve em dados e provas colhidos na pesquisa;
- conciso: dizem o máximo com o menor número de palavras, essa é a regra e ela tem relação com a objetividade;
- claro: usar palavras simples e criar frases com sentido completo. Faça este teste: leia seu texto em voz alta e, se tiver alguma dúvida e quiser ler de novo, é porque não está claro. Reescreva aquele ponto.
- preciso: procura palavras que tenham o sentido mais exato com o que se quer dizer e evitar expressões que generalizam, como por exemplo, a expressão grande parte. Se você tem a informação da quantidade, diga quanto é: "de 100 pessoas entrevistadas, 83 disseram que não." Ou "83% recusou o teste."
- imparcial: manter as conclusões amparadas nos dados levantados pela pesquisa. Mesmo que elas contrariem a vontade do pesquisador. Não se deve assumir um lado, mas apontar a verdade dos fatos e dados pesquisados. O pesquisador assume uma posição de neutralidade científica. O resultado é que fala por si mesmo e quem lê a pesquisa tira suas próprias conclusões.
- impessoal: texto jamais em primeira pessoa, como "meu trabalho é, minha conclusão, apontamos que, etc." O correto é "este trabalho, a conclusão apontada, entende-se que."

Vamos ver um pouco de formatação?

A apresentação gráfica segundo as normas da ABNT tem algumas variações.
O modelo que vamos propor é da NBR 6022(2003), adaptado em 2007 e NBR 6024(2012).

Papel: folha A4

Margens: esquerda, direita, superior e inferior de 2cm

Espaçamento entrelinhas: 1,5 no corpo do trabalho e simples nas citações longas, referências, legendas e ilustrações de tabelas;

Numeração de páginas: no canto superior direito da folha, a partir da segunda folha;

Fonte: Times New Roman, tamanho 12 para o texto e 10 para as citações longas. 

Todo o trabalho deve estar justificado em suas margens. 
O cabeçalho é centralizado

As citações longas têm recuo 4 à esquerda e 0 à direita, espaço simples;
Parágrafos: primeira linha com recuo 1,5.
Títulos de seções numerados e sem recuo. 

Deixar uma linha em branco entre cada parágrafo e entre os parágrafos e as citações longas.

Mais para frente nós vamos ver a metodologia da pesquisa, os instrumentos de coleta de dados e como usar as citações e fazer a referências.

Por enquanto, para o pré-projeto o necessário é:

o título, o tema, a delimitação do tema, a pergunta-problema, os objetivos geral e específicos

Cabeçalho do TCC:

COLOCAR AQUI O TÍTULO DA PESQUISA, EXEMPLO: O EFEITO DA RADIAÇÃO DE CELULAR NA SAÚDE HUMANA (fonte tamanho 18 ou 20 em negrito)

Nome do aluno (fonte corpo 12)
Professor Orientador: xxxxxx
Nome da escola 
Nome da disciplina (número da turma) – nível (Ensino Médio) 
xx/xx/201x






Certo?!

Olha um exemplo de como vai ficar tua produção científica...


#tacalepau




imagen: adiberj, internet divulgação

Como iniciar a pesquisa: pré-projeto

Essa é para o pessoal do Seminário Integrado que ainda está com dificuldade em elaborar o pré-projeto da pesquisa.

Vamos lá?

Então, atenção turmas 204, 205 e 304!

Atire a primeira pedra somente quem nunca tiver dito esta frase:

"Professor, eu sei o que eu quero fazer, mas não sei bem como começar!"


Não é pecado nenhum não saber exatamente como engrenar na pesquisa científica.


Por isto é importante, antes de mais nada, escolher um tema.


Ele deve ser agradável para o pesquisador para ele não se desinteressar ao longo do trabalho.

Depois, tem que ter também relevância científica. Tem que contribuir para fazer o conhecimento avançar na área escolhida.

Tendo o tema, o passo seguinte é dar um limite para ele e então se perguntar:

- qual minha dúvida sobre isto? 
- o que eu quero exatamente saber sobre este assunto? 

Com isto se formula a pergunta problema, uma questão que o pesquisador vai responder com seu trabalho.

Repetir estas informações é reforçar a orientação neste ponto de elaboração do projeto.

Serve para que a gente consiga superar a fase da frase lá do começo do post!

Quem chega até a pergunta-problema, começa a estabelecer seus objetivos e parte para a ação.

Por exemplo, se eu quero pesquisar o efeito da radiação de telefonia celular na saúde humana, eu vou me perguntar: a radiodifusão da telefonia móvel pode provocar danos à saúde humana? 

Então, objetivos:

Geral: Compreender os efeitos da radiação de telefonia sobre o organismo humano.
Específicos: Entender qual o grau de exposição à radiação de telefonia celular pode ser considerado de risco; avaliar o nível de exposição humana à radiação de celular na minha cidade; apontar prováveis consequências da exposição à radiação de telefonia para a saúde humana.

Combinado?

Pense no que você quer e tente seguir o roteiro.
No post abaixo estão mais detalhes sobre o assunto.

Explore o blog e vá em frente!


imagens: bubblegumers, tenhoumaduvida