Na cerimônia, em Washington, o poeta latino Richard Blanco recitou uma de suas obras, apropriada ao momento. Blanco é homossexual.
No discurso, após o juramento à Constituição norte-americana, Obama citou os "irmãos homossexuais" ao se referir ao que o governo vai fazer para que eles tenham direito civil ao casamento. O presidente foi muito saudado. Como democrata e tendo uma plataforma popular que inclui anseios de grupos considerados minoritários, Obama está comprometido com questões referentes a estes eleitores, entre eles, os homossexuais.
Mas apesar dos Estados Unidos serem um estado laico, a religião tem um enorme peso sobre as decisões dos eleitores e dos governos. Os direitos civis aos homossexuais para o casamento do mesmo gênero é, portanto, uma questão delicada para a sociedade norte-americana.
O jornalista Gustavo Chacra bem lembrou pelo twitter a posição de Obama sobre o assunto até o ano passado:
Obama era contra casamento gay até 2012, deportou 1,5 milhão de imigrantes (recorde) e bombardeia o Yemen, Somália e Paquistão
E esta questão é alvo de disputa em outros países, não-cristãos e cristãos.
Na França houve uma enorme manifestação há poucos dias contra o casamento gay.
Com frequência o Vaticano se pronuncia afirmando que o casamento é uma instituição sagrada, um sacramento da Igreja, reservado aos casais heterossexuais. Contra este posicionamento, ativistas tiraram a roupa na Praça São Pedro, em Roma no dia 13.
O problema gira em torno de pontos de vista civis, religiosos e de costumes.
Traz à disputa a medicina, a psicologia, o direito, a teologia e a filosofia.
Em relação à sexualidade humana, há filósofos cristãos que a interpretam.
O que dizem?
O que é dito também pela filosofia secular sobre a questão?
E você, o que pensa?
fontes: Terra, Jornal de Notícias, Twitter, IG
fotos: correiodobrasil, terra, AP