Nossa jornada pelo Ensino Religioso nos permitiu uma visão
teórica ampla a respeito do fenômeno da religião.
Percebemos suas características sociológicas,
antropológicas, históricas, étnicas, psicológicas, médicas, legais e
filosóficas.
Isto nos fez ver as religiões de cima, fora de qualquer
discussão sobre particularidades doutrinárias, para encontrar um núcleo comum
na espiritualidade: a relação homem/sagrado.
Ao completar nosso percurso, cada um poderá olhar para a sua
própria religião e para as outras com mais conhecimento e com a possibilidade
de encontrar razões mais fortes para a própria fé ou mesmo para o seu
ceticismo, porém, com respeito a todas as crenças. Esta é uma postura ética que demonstra
educação e compreensão de um princípio maior que deve unir todas as pessoas: o
amor com igualdade.
Vejamos uma passagem de Immanuel Kant:
“Dever e obrigação são as denominações exclusivas que
devemos dar à nossa relação com a moral.” (Crítica da Razão Prática)
O filósofo alemão nos diz que o único dever que temos é
respeitar a lei moral.
A lei moral é a fazer somente aquilo que poderia se transformar
em um mandamento para todas as pessoas em todos os tempos.
E quem nos diz qual é a lei moral?
Nossa própria razão.
Ela nos diz que o ideal maior de bondade é fazer o bem por
fazer, sem interesse. Fazer o bem por amar o bem e nada mais.
É pensar qual o
melhor meio de realizar no mundo os ideais de bondade que gostaríamos tanto de
viver em toda a sua pureza.
As religiões nos ajudam a entender o bem e nos orientam no
que fazer, cada uma a seu modo. Para
entendê-las, às vezes é preciso refletir e encontrar lógica nas práticas e mandamentos.
“Todas as doutrinas bíblicas e religiosas que conflitem com
a razão devem ser interpretadas alegoricamente, como maneiras de expressar
noções morais que ganham vivacidade, e não validade em sua formulação
religiosa.” (Roger Scruton, Kant)
Em outras palavras: ou aceitamos tudo o que as religiões
dizem sem refletir, ou buscamos compreender a profunda sabedoria das religiões
pensado melhor naquilo que elas afirmam.
É a diferença entre a postura fanática e a fé crítica.
Pensar com critérios expande a consciência e reforça a
responsabilidade, onde cada um cuida melhor de si mesmo e dos outros com
solidariedade.
TRABALHO
Após ter lido a introdução de apoio, reflita e escreva um
texto pessoal onde você vai responder as seguintes questões:
- o que você acha dos atritos motivados por diferenças
religiosas?
- existe algo acima das diferenças religiosas que deve ser
colocado em primeiro lugar? Isto poderia ser ensinado? De que maneira?
- as aulas de Ensino Religioso contribuíram para você
aprofundar sua opinião a respeito da cultura religiosa e seus valores básicos? Em que sentido?
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Bom trabalho!
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