Você toma decisões éticas todos os dias.
Ao respeitar ou desrespeitar códigos sociais, você opta entre o que considera correto ou não do ponto de vista das regras comuns do comportamento humano.
Mas, estas regras não são universais.
Ou pelo menos não há uma critério universal e objetivo que garanta a validade delas de modo categórico. Pelo contrário, os princípios da ética na filosofia revelam pontos de partida e de chegada em sistemas que se diferenciam.
Deste modo, o que é ético para uma sociedade, pode não ser para outra, dependendo da adoção destes critérios e da cultura. Como na moral, se considerarmos que a moral é o conjunto dos costumes que transitam no tempo e têm seus valores alterados na história.
Porém, e se moral e ética não fosse mais do que resultado de ideias com origem na evolução biológica humana?
A neuroética se propõe a fundamentar esta hipótese.
Por exemplo, caso fosse inevitável, você mataria um número menor de pessoas para salvar um número maior?
Interferiria na cultura de uma sociedade para salvar da morte alguém que para você é certamente inocente, mas que para aquela cultura, precisa ser sacrificado?
Estas decisões evocam crenças, emoções e pensamento. Mas, elas são racionais ao final ou são mais complexas e envolvem a racionalidade numa herança neurológica da espécie humana?
Um texto de Fábio Marton (clique aqui) explora dilemas éticos de difícil solução e mostra como o filósofo e psicólogo evolutivo de Harvad, Joshua Greene, conduziu a análise das questões do ponto de vista da evolução humana.
imagens: Harvard, cartasparapi
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