Sua revista escolar de filosofia.

domingo, 10 de maio de 2015

Deus é o homem?

Deus é a imagem e semelhança do homem.

Ousada esta inversão do que diz a religião?

Pode-se ter nesta síntese simples uma referência ao pensamento do filósofo alemão Ludwig Feuerbach a respeito da religiosidade.

Materialista, Feuerbach defende que as ideias são concepções do homem enquanto ser real e concreto, e não que o homem e a realidade concreta sejam resultado da ação de uma ideia, opondo-se assim ao idealismo de seu mestre Hegel. Deste modo, a religião é uma projeção do próprio homem em representação divina.

Este tema é assunto do livro do meu amigo, o professor de Filosofia Paulo Airton Hartmann.

A obra intitulada Feuerbach e o Ateísmo Antropológico é resultado da dissertação de mestrado do professor Paulo e agora chega ao público interessado em refletir sobre a questão.

O próprio autor resume o trabalho apresentando-o:

"Feuerbach responde à pergunta: de onde e como surge a religião? O homem, dotado de inteligência e consciência, é capaz de pensar-se como indivíduo e como espécie. Como indivíduo, percebe-se limitado. Como espécie, descobre sua essência. Sua essência e todas as suas potencialidades e desejos ele as projeta para fora de si e as chama Deus. Feuerbach, com seu ateísmo, quer restituir ao homem a dignidade perdida e demonstrar que a teologia é, na verdade, uma antropologia. Por fim, faz-se a crítica da crítica de Feuerbach. 




O livro destina-se a ateus e crentes que, como verdadeiros filósofos, se dispõem a um questionamento sobre suas crenças."


Então, interessado?

Para adquirir o livro basta acessar o site www.morebooks.de e encomendar.

Sobre o autor, o professor Paulo Airton Hartmann é natural de Montenegro, no Rio Grande do Sul. É licenciado em Filosofia pela FAFIMC. Possui especialização em Ensino Religioso pelo CESUCA e é mestre em Ética e Filosofia Política pela PUCRS.

Como você entende Deus? 
É possível que Deus seja uma projeção das potencialidades humanas, sendo uma representação sem realidade ontológica? 
Se for assim, a realidade concreta é uma autocriação da matéria? 
Só o que existe de concreto é o existente possível e ao alcance da experiência sensorial? 
Ou há uma realidade ideal que foge aos sentidos, mas é percebida pela razão? 

Certamente estas e outras questões podem ser pensadas com mais propriedade a partir do que traz o livro do professor Paulo.

imagens: Facebook Paulo Airton Hartmann, theophiliacs

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