Sua revista escolar de filosofia.

domingo, 26 de julho de 2015

Velho como se fosse novo

Tudo categorizado, termo após termo, significado após significado, sentido após sentido remetendo aos referentes mundanos. Encontram-se, na linguagem, as representações do imediato factual que a experiência dá à consciência

Pela linguagem cria-se uma "existência mais alta" como diz Hegel, universal, daquilo que é fenômeno

Contudo, a representação linguística não represa a realidade.


Explicaria o ser enquanto coisa-em-si? 

Por mais que tudo pareça categorizado e claro, contradições expõem o saber à desconstrução antitética e assim exigem ressignificações sintéticas cíclicas. 

A dinâmica dialética requer, deste modo, o estranhamento com o qual se pode olhar o velho com o espanto provocado como se fosse novo fazendo avançar a filosofia

"Para poder ver o mundo é preciso romper nossa familiaridade com ele", diz Merleau-Ponty. 

Você concorda com isto?  

imagem: Filosofía Hoy, luminousdarkcloud
citações: Filosofía Hoy e BUZZI, A. 

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