Na hipermodernidade o indivíduo se satura de si mesmo. Frui tudo, consome tudo no presente hiperbólico. Na angústia por se eternizar, eterniza o prazer pela repetição das sensações. Hipermercado, hiperfesta, hiperturismo, hiperexposição, hiperdemocracia, hiperopinião, hiperdiálogo, hipermonólogo.
O outro está ao lado, mas está distante como se fosse outra galáxia. Cada um orbita em si, solitário como estrela de brilho rápido, ávido pelo combustível que o mantenha aceso. Ama-se menos o ser amado do que o próprio umbigo. Altruísmo e egoísmo são emoções na moda e que se quer viver para se reconhecer vivo.
Já não são conceitos morais tradicionais.
Já não há tradição.
Ela também virou objeto presentificado para satisfazer ao consumo. Olha-se para o passado, as raízes estão mortas. Mira-se o futuro, as utopias são vapores. Só se vê o presente e a condenação à liberdade angustiante.
Hipermodernidade: conceito de Gilles Lipovetsky
Hipermodernidade: conceito de Gilles Lipovetsky
Publicado originalmente no meu Facebook
imagem: Salvador Dalí
NOS TEMOS QUE AVALIAR A VIDA, A INJUSTIÇA FAZ PARTE DELA.
ResponderExcluirO MAIS IMPORTANTE E MINIMIZA-LA. APRENDER A CORRIGIR E EVITAR NOVAS INJUSTIÇAS.
QUANDO NÃO PODEMOS EVITAR A INJUSTIÇA, PODEMOS ATRAVÉS DA QUALIDADE AMENIZAR SUAS CAUSAS.
SOMENTE AMENIZANDO SUAS CAUSAS ESTAREMOS BUSCANDO A FELICIDADE.
AS TRAPAÇAS DOS POLÍTICOS E UMA INJUSTIÇA GRAVÍSSIMA QUE ATINGE TODA POPULAÇÃO.
ADRIANO DE OLIVEIRA FREIRE