Eis o que publicaram no prefil do Facebook e que também repercutimos na fan page do blog e agora trazemos para cá, para você que não usa a rede social:
"Na realidade não queremos conseguir aquilo que pensamos que queremos."
Você concorda com isto?
Por quê?
Vamos a algumas breves considerações que podem ajudá-lo a refletir.
Queremos e buscamos aquilo que queremos. Mas, quando obtemos a satisfação do desejo, sentimos que ainda nos falta algo e que o objeto cobiçado pode nos dar certo conforto, porém, não nos dá felicidade.
É o amor descrito por Platão, do querer ausente.
O capitalismo opera despertando desejos e criando necessidades que levam ao consumo com base neste princípio, do desejo em possuir o objeto da felicidade que jamais é atendido. Para compensar a sombra dos impulsos da alma e afastar das ilusões do mundo do devir, alguns filósofos propõem a felicidade no ser eterno e transcendente, infinito e perfeito, ao contrário do homem. Outros oferecem o Estado total, justo e absoluto para criar aqui e agora uma sociedade material e feliz que afaste o sujeito das armadilhas de suas próprias inclinações irracionais e de idealismos improváveis.
Então, o que você pensa sobre o assunto?
fonte e imagem: Filosofía Hoy/Facebook
Zizek esclarece bastante esta questao, iniciada por Adorno e Hokaimer na Escola de Frankfurt com o de Industria Cultual. Tenho um grande respeito por este autor, apesar de nao conhecer bem suas obras. Valeu Charles!
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