Sua revista escolar de filosofia.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Um bom vinho, por favor

Tudo bem.
Você vai morrer mesmo.
 
Calma!
 
A morte é certa pra todos, mas aqui é uma situação hipotética.
 
Voltando à questão, você foi internado e vai chegar logo ao fim da vida. Então, por que não beber um bom vinho entre parentes e amigos, fazendo novos, quem sabe, enquanto a existência se esvai, num agradável bar no próprio hospital?

Uma instituição de Clermont-Ferrand, na França, decidiu abrir uma adega para pacientes terminais.
 
A medida inédita no país, implantada pela diretora do centro de saúde, Virginie Guastella, pretende humanizar o atendimento para estes pacientes e seus amados, proporcionando prazeres que amenizem dores.

Uma concessão ética interessante e bem contemporânea. O prazer, entendido aqui como móvel da ação humana, deve ser procurado e favorecido, pois ele é a razão do agir. Uma vida sem prazeres não é uma vida boa de ser vivida. 

Enquadrando a proposta médica no princípio utilitarista, ela objetiva oferecer maior satisfação e alegria a um determinado público, minorando seu sofrimento.

Você aprova isto?

fonte: O Globo
imagem: viajarnafranca

 

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